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GRANDE ENTREVISTA 
ANTEVISÃO CPC2018

CPC 2018 – EXPECTATIVAS, IMPACTO E NOVIDADES. 

GRANDE ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA SPC, PROF. JOÃO MORAIS

 

“O CPC é o coração e os pulmões da SPC. (...) Atualização, originalidade e festa. São estas as três grandes vertentes do congresso!” Prof. João Morais. 

 

Entre os dias 28 e 30 de abril, o Palácio de Congressos do Algarve, na Herdade dos Salgados - Albufeira, vai acolher aquele que é o maior evento anual na área da Medicina Cardiovascular o Congresso Português de Cardiologia (CPC). Nesta sessão, que contará com a presença de inúmeras figuras internacionalmente reconhecidas, será divulgado o que melhor se faz na cardiologia mundial, num ambiente que se quer de partilha e de vontade de ir mais longe nesta área da Medicina.

 

Em entrevista, o Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia - Prof. João Morais – fala-nos das expectativas quanto a este congresso, da sua importância para a cardiologia nacional e realça o intercâmbio de conhecimento de que este evento é palco. 

 

DISCURSO DIRETO | PROF. JOÃO MORAIS

 

Qual o papel do Congresso Português de Cardiologia para uma sociedade científica como a SPC? E que impacto têm os Congressos Nacionais de Cardiologia na Cardiologia Nacional?

Eu diria que o CPC é o coração e os pulmões da SPC. Apesar da vida diversificada que esta sociedade tem ao longo de todo o ano - nomeadamente uma atividade científica muito intensa com os seus grupos de estudo -, não há nada que substitua o CPC. Primeiro, porque é ali que se concentra toda a atualização cardiológica e os grandes debates; segundo, porque é fundamental haver um sítio onde a Cardiologia se apresenta e onde especialistas divulguem os seus trabalhos e as suas publicações; terceiro, porque é um momento especial de união da Cardiologia Portuguesa. É um momento em que estamos todos juntos e o networking e a partilha de informação contribuem para uma vida tão rica e tão nobre como a da SPC. É aqui que reside a força da Cardiologia portuguesa e é aqui que ela se revela.

Diria também que o CPC é o momento de festa da Cardiologia nacional; é o local onde se fazem homenagens, onde se atribuem prémios e bolsas. Há, portanto, múltiplas atividades que nos orgulham enquanto sociedade científica promotora de conhecimento. 

 

O CPC em três palavras é...

Resumindo o CPC em três palavras: atualização, originalidade e festa. São estas as três grandes vertentes do congresso!

 

Quanto aos grandes temas deste CPC, o que podem os congressistas esperar? Que expectativas tem?

O congresso é o culminar do que de melhor se faz na Cardiologia  nacional, não há temas mais nobres que outros. Contudo, a SPC elegeu o tema da Insuficiência Cardíaca e a prevenção da Morte Súbita como os dois grandes tópicos de interesse nacional.

O mais importante é que vamos receber os melhores, vamos ter a melhor investigação, vamos ter originalidade, vamos ter, portanto, um pouco de tudo.

 

Que novidades podemos esperar?

Vão haver certamente novidades, sendo que eu gostava de destacar uma iniciativa que me parece particularmente importante: iremos permitir que qualquer serviço ou centro que esteja a desenvolver um projeto digno de divulgação se candidate a apresentá-lo neste congresso. É uma forma de partilha de conhecimentos que pode ser muito valiosa para a Cardiologia portuguesa! É importante que cada um saiba o que todos fazem.

 

Vamos ter mais de 15 convidados de renome internacional. Esta “importação” e partilha de conhecimentos são cruciais? Há algum nome que gostasse de destacar?

Todos os anos o CPC tem várias figuras de mérito internacional, seja porque estão atualmente a desenvolver algum estudo ou alguma técnica, seja porque já lideraram um projeto importante no passado. E este ano não vai ser diferente!

Não é, a meu ver, relevante destacar grandes nomes, mas sim destacar uma iniciativa que não é nova e que consiste em homenagear algumas celebridades da Cardiologia mundial, nas quais os cardiologistas portugueses se possam rever. Assim, vai ser prestada uma homenagem a proeminentes figuras, sendo que a primeira é dirigida a um português, o Prof. Ricardo Seabra Gomes, que marcou a Cardiologia nacional dos últimos vinte e cinco anos; o Prof.  Salim Yusuf, que é um dos líderes mundiais desta área e, por último, um nome que é mais próximo dos portugueses e que é o Prof. Lars Wallentin, da Suécia, um dos pais da Cardiologia moderna, em especial numa área que nos é grata: o tratamento do enfarte do miocárdio. Mais do que  destacar nomes, importa homenageá-los pelo seu trabalho e dizer-lhes o quanto estamos gratos pelo que fizeram.

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